quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pequenas reflexões (por falar em viagem a Minas)

Arrumei as malas de repente, para uma viagem decidida também em cima da hora. Mesmo assim, tomei o cuidado de deixar umas preocupações fora da bagagem. Passagens compradas, reservas feitas, tudo se tornou serena expectativa - aquela calma espera pelo imprevisto - até a hora de entrar no avião. Despedidas feitas, pedidos, avisos. Desligo o celular e o avião levanta vôo.


E percebo que ver as coisas de outro ângulo pode significar, entre outras coisas, ver as paisagens de cima.



A chegada ao primeiro destino foi cheia de espera por um abraço que há tantos anos não dava. Como diz a música, amigo é casa. E depois, com mais calma, outros abraços, e conversas, e risadas, e aí a gente se dá conta que quando os corações são unidos, parece que a gente se viu ontem - embora o ontem tenha tantos anos.



No segundo dia, arte por todo lugar. Inhotim é um sonho!











No terceiro, puro agradecimento.



Ouro Preto, encanto pra minha alma. Chegando a uma livraria, Cecília Meirelles me recebe:

"A tua raça de aventura
quis ter a terra, o céu, o mar.
Na minha, há uma delícia obscura
em não querer, em não ganhar...
A tua raça quer partir,
guerrear, sofrer, vencer, voltar.
A minha, não quer ir nem vir.
A minha raça quer passar."


- o que não deixa dúvidas de que estou muito bem acompanhada.

Caminhadas, dias lindos, o sorriso e a prosa fácil do povo. Comidas e bebidas deliciosas.













 E um encontro emocionante.






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